Robson Alves de Oliveira
Vou começar a minha história no ponto em que começo a trabalhar com o Murilo. Mesmo tendo iniciado na DPZ no 5º andar onde o Mu era “apenas” diretor de arte, duplando com o Ricardo Freire, o trabalho tomou formato de escola quando ele assume a direção de criação do 7º andar e eu sou convidado a ser seu assistente. Eu nem fazia idéia da pessoa brilhante que, já naquela época, era Murilo Felisberto. Fui, aos poucos, aprendendo não só a trabalhar, mas a ver a vida de forma diferente. Vendo como ele lidava com as mais diferentes temáticas, como a reforma do seu apartamento (que, aliás, levou quase 10 anos), os melhores selos de música clássica, as mais completas revistas de audiófilos, e principalmente se eu sabia o que tinha acontecido na noite anterior com o Arminio Albuquerque Mendes de Caldeira ou outro nome qualquer.
Mas em todos esses quase 11 anos em que eu tive o privilégio de trabalhar diretamente com o Murilinho, o que vai permanecer gravado em minha mente era o que realmente importava para ele: as pessoas. E muitas pessoas tiveram a sorte de perceber isso e orbitaram em torno dele como mariposas em volta de uma lâmpada. Talvez em busca do calor da sua aprovação, talvez pela luz da sabedoria ou simplesmente porque as mariposas combinavam. Sim, isso era impressionante, a capacidade do Mucas misturar as pessoas mais diferentes e conseguir tirar delas o que elas tinham de melhor.
Hoje ele já não mais está aqui, mas quero levar comigo essa convicção de que o que realmente importa são pessoas e os relacionamentos que são construidos, independente de cargos, funções ou habilidades. Quero instigar as pessoas a viajarem, lerem, se divertirem, serem autênticos e críticos assim como ele fez por mim, porque assim estarei mantendo ele vivo e poderei continuar escrevendo a minha história.
História essa, que venho escrevendo ao longo destes anos com 4 letras, DPZ e M.
Obrigado Murilinho.
Seria bom tomar um café da manhã ali no Maksoud mais uma vez.
Saudades
Robson
Vou começar a minha história no ponto em que começo a trabalhar com o Murilo. Mesmo tendo iniciado na DPZ no 5º andar onde o Mu era “apenas” diretor de arte, duplando com o Ricardo Freire, o trabalho tomou formato de escola quando ele assume a direção de criação do 7º andar e eu sou convidado a ser seu assistente. Eu nem fazia idéia da pessoa brilhante que, já naquela época, era Murilo Felisberto. Fui, aos poucos, aprendendo não só a trabalhar, mas a ver a vida de forma diferente. Vendo como ele lidava com as mais diferentes temáticas, como a reforma do seu apartamento (que, aliás, levou quase 10 anos), os melhores selos de música clássica, as mais completas revistas de audiófilos, e principalmente se eu sabia o que tinha acontecido na noite anterior com o Arminio Albuquerque Mendes de Caldeira ou outro nome qualquer.
Mas em todos esses quase 11 anos em que eu tive o privilégio de trabalhar diretamente com o Murilinho, o que vai permanecer gravado em minha mente era o que realmente importava para ele: as pessoas. E muitas pessoas tiveram a sorte de perceber isso e orbitaram em torno dele como mariposas em volta de uma lâmpada. Talvez em busca do calor da sua aprovação, talvez pela luz da sabedoria ou simplesmente porque as mariposas combinavam. Sim, isso era impressionante, a capacidade do Mucas misturar as pessoas mais diferentes e conseguir tirar delas o que elas tinham de melhor.
Hoje ele já não mais está aqui, mas quero levar comigo essa convicção de que o que realmente importa são pessoas e os relacionamentos que são construidos, independente de cargos, funções ou habilidades. Quero instigar as pessoas a viajarem, lerem, se divertirem, serem autênticos e críticos assim como ele fez por mim, porque assim estarei mantendo ele vivo e poderei continuar escrevendo a minha história.
História essa, que venho escrevendo ao longo destes anos com 4 letras, DPZ e M.
Obrigado Murilinho.
Seria bom tomar um café da manhã ali no Maksoud mais uma vez.
Saudades
Robson
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